The Marketing Language

domingo, 25 de janeiro de 2009

SEO - Search Engine Optimization

Search Engine Optimization (SEO), em português Optimização de Sites, MOB e Optimização para Buscas, trata-se de obter o melhor resultado de uma página (ou até do site inteiro) para ser melhor compreendido pelas ferramentas de pesquisa. Recorrendo às técnicas SEO, consegue-se obter um melhor posicionamento num motor de busca, como o Google ou o Yahoo.

Antes do aparecimento do SEO as páginas apareciam ordenadas alfabeticamente, contudo, actualmente, o posicionamento passou a depender da relevância, que, por sua vez, é definida por algoritmos, que são cálculos que servem para definir o quanto uma página é importante. Um dos mais conhecidos algoritmos de busca é o Google PageRank.

O SEO pode ser dividido em duas partes: factores internos, intrínsecos ao website, e factores externos, que abordam a relação do meu website com os restantes. Estas duas condicionantes, permitem a estabelecer o nível de interesse da página, bem como as palavras-chaves da mesma.

Para contornar os critérios de catalogação de uma página web, existe o Black Hat Seo, o lado negativo do SEO. Esta ferramenta utiliza técnicas que tentam enganar os algoritmos dos motores de busca para melhorar o posicionamento da página, como o uso de texto invisível ou a exibição de conteúdo diferente para pessoas e sites de busca. Contudo, uma vez descoberta a “falcatrua”, os motores de busca podem punir o website, desde atribuindo-lhe menos importância, ou mesmo excluindo-o da sua base de dados.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Neuromarketing

Neurociência e Marketing são duas ciências aparentemente distintas, mas que a comunidade científica conseguiu unificar: Neuromarketing, um conceito recente que, segundo Nelson Lima, neuropsicólogo do Instituto de Inteligência de Portugal, consiste no “estudo do consumidor ao nível do sistema cérebro / mente”. Na prática, confrontar o consumidor com determinados estímulos para percepcionar a reacção, tal como defende Michael Gazzaniga, presidente do Instituto de Neurociências Cognitivas dos EUA, “o cérebro sabe e age antes de nós percebermos isso”.

Com tal precisão, o Neuromarketing é possível monitorar as emoções vividas durante as experiências de consumo. Essa ciência estuda neurologicamente o estado cerebral de uma pessoa quando expostos a mensagens relacionadas com experiências de consumo, tornando possível a identificação das zonas do cérebro estimuladas.

Entre as vantagens, está a possibilidade de descobrir que sentimento uma campanha de Marketing desperta nas pessoas, o que permite criar melhores acções e obter os resultados que se pretendem; tratando-se ainda de uma fonte de pesquisa mais fiável.

Porém, esta técnica acarreta custos elevados, devido ao recurso de equipamentos tecnológicos para a percepção das reacções. O facto de ser uma disciplina recente, o Neuromarketing ainda pode ser encarado de forma negativa, principalmente junto dos mais cépticos. Entre outras limitações está a impossibilidade de prever as mudanças de comportamento ou mesmo de estabelecer um padrão perfeito para determinadas acções de Marketing, uma vez que uma série de factores imprevisíveis influencia o resultado final.

Exemplo:
A Thinking Craft, Inc. é uma empresa que nos EUA desenvolveu a tecnologia Neurographix, que permite segmentar o mercado com base no que as pessoas pensam, através do desenvolvimento de um sistema para classificar os padrões de pensamento. Com esta rápida evolução, num futuro não muito distante, as empresas poderão dizer precisamente se uma campanha publicitária ou produto acciona a actividade cerebral e neuroquímica associada com memória e acção.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Marketing tribal

O marketing tribal é uma forma de marketing que aposta na criação de grupos com interesses comuns, as ditas “tribos”. Desta forma, é possível direccionar produtos que vão ao encontro às suas necessidades e desejos, principalmente porque, na opinião do especialista americano Faith Popcorn, o público está “desiludido com as antigas autoridades e impossibilitado de saber sobre si próprio. As pessoas dependem dos amigos para dizer no quê e em quem confiar.”

Esta técnica reveste-se de particular importância no âmbito das empresas e organizações, na medida em que lhes possibilita a criação de consumidores fiéis, que partilham os mesmos gostos, ideais, interesses, sentimentos; ao invés de olhar para o público como um todo, verifica-se uma cada vez mais frequente segmentação de mercado.

Um dos modos mais usuais de propagação de uma marca, tendo em conta esta técnica, é o WOM, Word Of Mouth, ou seja, o passa-palavra. São os próprios consumidores que divulgam o produto / serviço aos seus pares, algo facilitado pelas novas tecnologias que permitem trocas de informação em tempo real, para qualquer lugar do mundo. Quem ganha é o produtor: baixos custos, fidelização de consumidores e fortalecimento da relação entre a empresa e os clientes e os próprios clientes.

Quanto a desvantagens, podemos destacar o facto dos critérios sócio-demográficos passarem para segundo plano; além de se tratar de uma técnica direccionada para nichos de mercado, podendo levar a uma rejeição ou desconhecimento pela maioria dos consumidores.

Exemplo
Nos últimos anos, a Galp tem investido em campanhas publicitárias que giram em torno de um mesmo tema: a Selecção Nacional de Futebol.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Punk Marketing

O movimento punk, impulsionado nos EUA, na década de 70, revelou-se um marco de manifestação cultural, onde liberdade de expressão, ousadia e ideias agressivas são os conceitos chave.

O mundo empresarial viu neste movimento um escape às técnicas tradicionais do Marketing, e daí nasceu o Punk Marketing que “é uma atitude de rebelião contra o tradicional. Uma nova forma de marketing que rejeita o status quo e reconhece o deslocamento do poder das corporações para os consumidores”, afirmam os impulsionadores do manifesto Punk Marketing, Richard Laermer, guru das Relações Públicas dos EUA, e Mark Simmons, director da Crispin Porter + Bogusky, da Califórnia

As acções baseadas nesta técnica aproximam-se a consumidores com determinados tipos de requisitos; e pautam-se pelo uso de variadas técnicas. Mas tudo isto pode falhar redondamente se for levado ao extremo. Em tempos onde é preciso ser criativo para vender mais, sair do lugar comum e tradicional é, sem dúvida, um diferencial significativo.

O manifesto Punk Marketing assenta em quinze lemas: evite o risco e morra, questione “por que não?”, assuma posições fortes, não participe em mexericos, abdique do controlo, exponha-se, faça inimigos, deixe os outros desejos por mais, seja mais inteligente que os adversários, não se deixe seduzir pela tecnologia, conheça-se bem, esqueça as “tretas” do Marketing, não deixe que outros estabeleçam as suas metas, use as armas da revolução. O último lema fica a cargo dos leitores, que podem enviar sugestões para completar o manifesto, através da pagina www.punkmarketing.com.



Marketing de terrorismo

Este tipo de técnica é muitas vezes confundida com o Marketing de Guerrilha. A psicologia do terrorismo consiste em não ir para uma mesa de negociações antes de mostrar a sua capacidade de quebrar uma barreira imposta pelo mais forte.

O extremismo e o radicalismo são conceitos que podem não cair bem numa sociedade marcada pelo receio de atentados terroristas e violência. Por isso, há que dosear o seu uso

Um exemplo perfeito para esta técnica é o projecto United Media, uma agência de media terrorista, criada por Luís Rasquilha, e que conta com apenas algumas semanas de existência. O antigo director da Etic e da Multipublicações acredita que as agências “estão formatadas para os meios tradicionais. Algumas começam a dar passos no on-line, mas o grosso, e porque é um negócio mais financeiro do que estratégico, é quem compra mais e quem tem mais descontos. Mas aí estamos a ver o negócio da forma errada. Temos de ver o que os consumidores querem ver ou ler”. Além disso, “há muitas empresas de marketing de guerrilha ou alternativa, mas a media terrorista é para ir para além do tradicional. O cliente não terá o plano de meios tradicional”, acrescenta.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Marketing de Guerrilha

Se utilizarmos acções de comunicação e publicidade que quebrem a rotina do dia a dia, o quotidiano, o usual, com algo surpreendente e fora do comum, estamos a utilizar a técnica Marketing de Guerrilha.

“Acho que todas as empresas que estão hoje em dia abertas a investir em comunicação têm um potencial enorme para investir em marketing de guerrilha. E quando se pensa em televisão, séries e discos, a abertura é maior porque lá fora já é feito com sucesso e há exemplos fáceis de adaptar em Portugal”, defende André Rabanea, CEO da Agência Torke, especialista em Marketing de Guerrilha e que conta com uma vasta carteira de clientes, onde se destaca a FOX.

Actualmente, com a saturação da imprensa tradicional e a dispersão dos alvos, as grandes empresas e instituições apostam muito nesta tendência, porque se recorre a uma comunicação mais ousada e criativa, de baixos custos e com necessidade de menos recurso humanos. A incerteza quanto ao resultado da acção é um risco que sempre se corre.

Exemplo
Um recente exemplo de marketing de guerrilha foi a fantástica acção desenvolvida para a rede de cafetarias Starbucks , nos Estados Unidos, pela agência Clear Channel Taxi Media. A ideia consistia em deixar copos de café "esquecidos" nos tectos de cerca de 50 táxis em Boston. As pessoas nas ruas olhavam e apontavam tentando avisar o motorista de que ele tinha deixado um copo em cima do carro.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Event Marketing

Event Marketing é uma técnica que aborda os eventos, desde a sua organização ao planeamento, algo que as empresas tendem a preferir para criar uma relação mais próxima com o consumidor.

E é aqui que reside a sua principal vantagem: proximidade e envolvimento com o consumidor, onde se verifica uma clara influência do campo emocional. Interferir com os sentimentos das pessoas e apelar às emoções leva a que se crie maior afectividade com o produto, facilitando-se ainda o processo de passagem da mensagem, algo que o público pode também fazer.

A dificuldade pode estar na percepção do público-alvo; e nos custos relativamente elevados, de se tratar de uma acção de grande dimensão, levando a um grande esforço económico e financeiro, por vezes.

Exemplo:
Red Bull Air Race: um evento de grandes dimensões e que durante dois anos consecutivos se realizou no Rio Douro. O local já é mítico do evento e as pessoas sentem-se mais próximas exactamente por esse motivo.


Experience Marketing

Experience Marketing ou Marketing das Sensações. Uma nova forma de perspectivar o cliente e direccionar-lhe campanhas que motivem os cinco sentidos, que se distingam pelas acções memoráveis, de impacto, agradáveis e que proporcionem vínculo entre as marcas e os consumidores.

No final da década de 60, Skinner já afirmava que “a distinção fisiológica entre a cabeça e o coração está, evidentemente, desactualizada, o mesmo ocorrendo presumivelmente com a diferença entre o sistema autónomo e o esquelético nervoso. Podemos dar a ideia de abandonar a razão quando "caímos numa raiva cega", mas a cabeça está tão envolvida nisso quanto o coração, o esqueleto tanto quanto o sistema nervoso autónomo”.

Qualquer tipo de empresa pode recorrer ao Marketing das sensações, como é o caso da Disney e do seu mundo do fantástico e do imaginário. O fundamental é focar as acções no cliente, coerentes com seu perfil e os resultados saltam logo à vista, principalmente por estarmos numa época em que a diferenciação assume grande importância.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Endomarketing

Hoje em dia é cada vez mais necessário ter dentro das empresas equipas de trabalho de grade talento, motivadas e em sintonia com os objectivos das empresas!
Endomarketing pode ser definido como um conjunto de acções que as empresas usam para promover a sua imagem aos funcionários,utilizando as modernas ferramentas do marketing, dirigindo todo este esforço para os funcionários e colaboradores das organizações.
Os funcionários de uma empresa necessitam cada vez mais de informação precisa, reconhecimento e estimulo para realizarem um bom trabalho!
Para Medeiros Brum os objectivos do Endomarketing são dois (Brum, 1998):
1) Reduzir a falta de informação dentro das empresas, pela informação directa e transparente.
2) Incutir nos funcionários as metas e objectivos da empresa, para que eles " tenham amor a camisola"
Medeiros Brum diz também que Endomarketing “é dar ao funcionário educação, carinho e atenção, tornando-o bem preparado e bem informado para que possa tornar-se também uma pessoa criativa e feliz, capaz de surpreender, encantar e entusiasmar o cliente” dizendo ainda, “é um esforço feito por uma empresa para melhorar o nível de informação e, com isso, estabelecer uma maior aproximação com o seu funcionário”
Saul Faingaus Bekin, autor do termo “Endomarketing”, define-o como “acções de marketing eticamente dirigidas ao público interno (funcionários) das organizações e empresas focalizadas no lucro, das organizações não lucrativas e governamentais e das do terceiro sector, observando condutas de responsabilidade comunitária e ambiental”.

Podemos então concluir que o Endomarketing está focalizado na motivação, comunicação, comprometimento e valores dos funcionários bem como a satisfação do consumidor utilizando para isto os instrumentos de marketing. O Endomarketing tem como principal objetivo fortalecer as relações internas da empresa tendo como função de infligir a noção de cliente e fornecedor interno, fazer com que todos os funcionários a mesma visão sobre o negócio da empresa, incluindo itens como gestão, metas, resultados, produtos, serviços e mercados nos quais atua. O que propicia melhorias tanto na qualidade dos produtos como na produtividade pessoal e na qualidade de vida no trabalho.

Deixo-vos dois vídeos que tentam de uma forma “diferente” explicar o Endomarketing.

Espero que tenham entendido este conceito de Marketing!
Se tiverem qualquer dúvida por favor perguntem!




segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Buzz Marketing

Buzz Marketing é cada vez mais uma estratégia utilizada para passar uma mensagem sobre um determinado produto ou serviço sem grandes custos, mas que no entanto provoca reacção de interesse por parte do consumidor.

A Nike é uma das principais marcas que utiliza cada vez mais, com sucesso, este tipo de marketing.
Como podemos verificar neste vídeo, em que utilizam o jogador de basquetebol Kobe Bryant dos Los Angeles Lakers para demonstrar a qualidade do seu produto. Este vídeo apenas foi disponibilizado para visualização na internet, mas causou logo interesse do publico, devido a discussão se e verdadeiro ou não. Este interesse fez que este vídeo tenha sido visto por mais de 3 milhões de pessoas. o marketing Buzz neste caso funcionou claramente, sendo este vídeo procurado pelos principais utilizadores deste produto e divulgado pelo publico entre si!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Começo

Boas.....
Aqui vais poder encontrar algumas noticias sobre a actualidade, algumas delas em primeira mão!!! Fica atento!!